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TOP 10 casos de corrupção em Portugal

Hoje é o Dia Internacional contra a Corrupção. Um dia que visa a luta contra os que manipulam setores e economias de maneira a obterem tudo que lhes convêm, não olhando a meios e maneiras de o alcançar.



Infelizmente Portugal encontra-se no meio da tabela dos países mais corruptos da Europa. Por todas essas razões decidimos criar um top com 10 dos casos mais polémicos de corrupção em Portugal.


10- Caso “Paquetes da Expo”.


Um caso de 1998 que só se viu em tribunal em 2010. Sim, 12 anos depois.. O caso consiste, em ter sido gasta uma quantia de aproximadamente 4 milhões de contos, no aluguer de 3 navios que iriam hospedar os visitantes e prestadores de serviços da Expo 98. Contudo, apenas 30% da capacidade total dos barcos foi utilizada. Desconfiando-se da possibilidade de branqueamento de capitais, já que os navios alugados era todos da mesma empresa, não houve qualquer tipo de concurso público e existindo muitas outras ofertas, muito mais em conta do que a escolhida.



9- Privatização da água e saneamento nas autarquias.


Um caso que não poderia falhar, mediante as constantes queixas por parte de um dos nossos colaboradores ao preço altíssimo da água na sua cidade. Tudo isto característico de uma venda privatizada por parte das câmaras municipais, com um constante interesse económico, mesmo que prejudique a população. Temos como exemplos, 3 dos municípios com a tarifa da água mais altas: Trofa, Santo Tirso e Vila do Conde.



8- A venda do prédio dos CTT em Coimbra.


Um prédio dos CTT de Coimbra é vendido duas vezes no mesmo dia, em 2003. Gerando controvérsia em torno de Rui Horta e Costa, ficando o caso durante 3 anos sem qualquer tipo de investigação em concreto. Sendo, futuramente, muitos dos responsáveis acusados de corrupção, fraude fiscal, branqueamento de capitais, administração danosa, falsificação de documentos, entre outras acusações. O prédio foi vendido, inicialmente, por 14, 8 milhões à empresa Demagre e de seguida revendido à Espírito Santo Fundos de Investimento por 20 milhões. Todos os acusados foram ilibados no julgamento, em 2013.



7- Caso “Bragaparques”.


Este processo refere-se à troca de uns terrenos que posteriormente foram colocados à venda, em Lisboa. Tendo sido adquiridos pelo Bragaparques. Existindo suspeitas de favorecimentos, que afirmavam a existência de um projeto aprovado para aquele terreno, mesmo antes dos resultados das vendas. Desenvolvendo-se um processo negocial ilícito, respondendo apenas aos interesses pessoais de Domingos Névoa, dono da Bragaparques. Tendo o mesmo sido acusado por tentativa de suborno ao vereador da autarquia de Lisboa, denuncia realizada pelo próprio vereador. Como sempre.. os arguidos foram absolvidos dos crimes de prevaricação e de abuso de poder.



6- Caso Rio Ave - Benfica.


Este é um caso, que visa um jogo em concreto. Onde os jogadores Marcelo e Cássio foram acusados de terem sido comprados por César Boaventura. Mediante a sua falta de compromisso com a equipa, demonstrando uma ineficácia e falta de esforço. Confirmando-se, posteriormente que César Boaventura, tinha na verdade, tentado subornar alguns jogadores.



5- Caso E-Toupeira.


O caso é de 2018, onde o Benfica, mais concretamente Paulo Gonçalves, enquanto colaborador da administração do Benfica, terá agido de forma a conhecer o andamento de processos jurídicos contra o Benfica e os seus elementos, de maneira a evitar tais queixas. Descobrindo-se também a tentativa de favorecimento das sua equipa através da corrupção dos árbitros.



4- O Caso Apito dourado.


Caso que engloba Pinto da Costa, presidente do FCP e Valentim Loureiro, na altura presidente do Boavista. Sendo acusados de subornar os árbitros. Existindo escutas telefónicas, onde o mesmo afirmava dar "fruta" ao árbitro do jogo. Sendo "fruta" um código para prostitutas. Todavia, as escutas foram a razão da forte descredibilização no futebol português e a Justiça em Portugal.



3- Tecnoforma.


Identificaram-se infrações no que toca à atribuição de fundos europeus à empresa que tivera como consultor e administrador Pedro Passos Coelho. A Tecnoforma viu-se financiada entre 2000 e 2006, ao abrigo de Miguel Relvas, então secretário de Estado responsável pelo programa Foral. Existindo também, suspeitas da utilização de financiamentos públicos. Levando a não se estabelecerem-se motivos para o MP acusar.


2- Vistos "Gold"


Podes te perguntar o porque de tanto barulho por de trás da aquisição de vistos "gold", sendo que, os mesmos só procuram trocar um visto de residência em Portugal, pela possibilidade de abastados investimentos e criação de emprego no país. Sendo isso totalmente positivo para ambas as partes. Mas o problema em questão foca-se na possibilidade de entrada por parte de criminosos e pessoas corruptas, permitindo a livre circulação dentro da Comunidade Europeia e facilitando o branqueamento de capitais, possível financiamento de crime organizado ou terrorismo e fuga aos imposto. Não desvalorizando, que todos os acontecimentos de corrupção por parte dos tão falados vistos "gold" provinham de altos cargos judiciais e políticos, descredibilizando esses mesmos setores.



1- Operação Marquês.


A prova que a força política portuguesa não esteve, sempre, entregue em boas mãos. Neste caso falamos de José Sócrates, ex-primeiro ministro português, e a maneira que o mesmo conseguiu adquirir 24 milhões de euros. José Sócrates conseguiu arrecadar esse dinheiro mediante subornos, por empresas como o Grupo Lena, Empreendimento Vale do Lobo e o Grupo GES. Onde em contrapartida realizava favores e manipulava concursos e fluxos de dinheiro de maneira a beneficiar empresas que lhe ofereciam dinheiro. Sendo que realizar tudo isto não foi fácil, tendo a ajuda de inúmeras pessoas tais como Carlos Santos Silva, seu amigo de infância, que recebiam o dinheiro por ele e o distribuíam por contas offshore ou por investimentos noutras empresas de maneira a esconder tais atividades.


 

A corrupção é o suborno, a alteração ou a sedução, que vise a satisfação dos benefícios próprios de uma identidade.


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