TOP 10 santos portugueses

Hoje é dia de todos os santos! Uma festa celebrada em honra de, literalmente, todos os santos, conhecidos ou não.

Este célebre dia já remonta o tempo dos celtas, em que estes recordavam os antepassados “concentrando o sagrado num tempo e lugar determinados”. Contudo, o Dia de Todos os Santos nasceu quando Gregório IV estava em frente à Igreja Católica. Conta uma notícia do observador (2015) que:

"Hoje, o Dia de Todos os Santos está influenciado por um fenómeno americano cuja celebração atravessou o Oceano até chegar à Europa. O Halloween tem uma origem semelhante à festividade católica."

Mas agora falemos do TOP 10 santos portugueses, grande parte deles com uma história quem nem o tempo é capaz de apagar. Estás preparado(a) para aumentar a tua cultura geral? Vamos a isso, Amén!

10- Santa Beatriz Silva.

Beatriz, a oitava filha, foi preparada, desde cedo, para a vida na corte, tornando-se dama da Infanta Isabel, Rainha de Castela e Leão. Embora fosse ama e confidente da rainha, tal não impediu que Isabel se enciumasse dela, atentando contra a própria vida de Beatriz.

Assim, segundo reza a lenda, Isabel terá fechado Beatriz num baú estreito, onde eventualmente a falta de oxigénio deveria acabar por tirar-lhe a vida. Durante três dias andou desaparecida, até que o seu tio, D. João de Menezes, estranhando a sua ausência foi conduzido até ao baú onde a encontrou, certo de encontrar já um cadáver, não foi isso que aconteceu. Para seu grande espanto, Beatriz tinha sobrevivido – segundo se diz, por ter invocado a Virgem Maria e tendo esta comunicado que a salvaria.

Fonte: Wikipédia

9- Santa Iria.

Nascida numa família religiosa, Iria cedo congregou a afeição das religiosas e das pessoas da terra, sobretudo dos jovens e dos fidalgos, que disputavam entre si as suas virtudes.

Entre estes adolescentes contava-se Britaldo, que alimentou por Iria doentia paixão. Iria, contudo, recusava as suas investidas amorosas, antes afirmando a sua eterna devoção a Deus.

Dos amores de Britaldo teve conhecimento Remígio, um monge espiritual, ao qual também a beleza da donzela também não passara despercebida. Ardendo de ciúmes, o monge deu a Iria uma tisana embruxada, e que lhe fez surgir uma gravidez. Por causa disso foi expulsa do convento, recolhendo-se junto do rio para orar. Aí, foi assassinada e atirada ao rio Nabão por um servo de Britaldo ou pelo próprio, a quem tinham chegado os rumores destes eventos.

Fonte: Wikipédia

8- Santa Engrácia de Saragoça.

Engrácia, venerada como virgem mártir, foi prometida em casamento. Com uma escolta de 16 cavaleiros e a sua criada pessoal, a jovem meteu-se a caminho, mas ao chegar a Saragoça e sabendo a perseguição que Daciano, o governador, movia aos cristãos, apresentou-se perante este, reprovando-lhe a sua cruel conduta e acusando-o de estar a massacrar o povo. Apercebendo-se que Engrácia era cristã, Daciano tentou por todos os meios que ela renegasse a sua fé, ao que a jovem recusou.

Então, mandou-a prender, açoitar e atá-la a dois cavalos que a puseram numa chaga. Meteram-na depois numa masmorra, arrancaram-lhe as vestes coladas pelo sangue e despedaçaram-lhe o corpo com dentes e unhas de ferro arrancando-lhe o fígado.

Engrácia continuava sem ceder, então Daciano mandou cortar-lhe um seio tão profundamente que se via o coração. Apesar de tudo, Engrácia mantinha-se milagrosamente viva, pelo que, Daciano manda vir um prego e um martelo e espeta-lho na testa. Depois de a jovem acabar por morrer, os seus companheiros foram todos degolados.

Fonte: O Baú da História

7- Santo Ovídio.

Ovídio foi um cidadão romano de origem siciliana e segundo a tradição o Papa Clemente enviou-o para Bracara Augusta na Galécia, onde foi terceiro Bispo. Advogado contra as dores de ouvidos e maridos infiéis, recebia promessas de oferendas em dinheiro, objetos de cera (como ouvidos e cabeças) e, curiosamente, telhas, tudo para que estes fiéis com males pudessem ser atendidos. Ele acabou sepultado na Sé de Braga.

Fonte: Câmara de Gaia

6- Santa Eufémia.

Uma lenda muito antiga narra que Santa Eufémia faz parte de um grupo de nove irmãs gémeas (Quitéria, Genebra, Vitória, Eufémia, Marinha, Marciana, Germana, Basília e Liberata), que a mãe mandou afogar no rio Este (em Braga). Sita, a criada, toma as crianças e confia-as aos cuidados de Santo Ovídio, o Prelado bracarense. E, de acordo com a lenda, as nove irmãs teriam sido martirizadas no tempo do Imperador Adriano.

Atendendo a que Santa Eufémia faz parte duma imensa multidão de mártires da primitiva Igreja, não são muitos os dados biográficos que dela chegaram até nós.

Fonte: Paróquia Alvarelhos

5- São João de Deus.

João Cidade, de seu nome, viveu uma infância como pastor e uma juventude como militar. Depois de várias vicissitudes volta para casa, mas, encontrando os seus pais mortos decide voltar a partir. Acaba por fazer uma peregrinação que exalta o seu espírito religioso.

Consciente de tal, confessou publicamente todos os seus erros e como forma de arrependimento, percorreu a cidade ferindo o peito com pedras e manchando o rosto com lama. Devido ao estado em que ficou, foi dado como louco e, assim, internado num hospício.

Com um espírito mais sereno, João saiu do hospício e dedicou-se à fundação de um hospital de doenças contagiosas e incuráveis.

Fonte: Wikipédia

4- São Francisco Xavier.

Francisco Xavier nasce perto de Espanha, como quinto filho. Aos 19 anos está em Paris, instalado no Colégio de Santa Bárbara, a estudar Humanidades. Mais tarde, segue para o oriente para combater a falta de fé e evangelizar.

Navegando pelos mares da China, adoece gravemente, sofrendo vertigens e convulsões, minado por febres devoradoras, cheio de privações, morre só e pobre na noite de 2 para 3 de Dezembro de 1552.

Acabou por ficar sozinha, mas sempre na companhia de Deus.

Fonte: Paróquia São Francisco de Xavier

3- Rainha Santa Isabel.

Uma célebre história muito estudada nas aulas de História do 3º ciclo. Isabel nasceu e foi educada para ser rainha, que rapidamente veio a acontecer, com apenas 11 anos. Sempre muito devota, a rainha casa-se com D. Dinis e acaba por ter um papel muito importante na mediação dos conflitos entre o marido e o irmão D. Afonso.

Isabel sempre foi muito amada pelo povo, pois diz a lenda que esta mantinha uma política social de grande proximidade com os mais pobres, não aprovada pelo marido. Surpreendida numa dessas boas ações, D. Dinis questiona-a sobre o que leva no regaço. A rainha consciente de que levava o pão para distribuir pelos pedintes e que isso o desagradava, disse que eram rosas, mas janeiro é o único mês em que as rosas não desabrocham. Sabendo que ia ser descoberta, ela abre o manto e, na verdade, em vez de pão caíram-lhe do colo rosas.

Fonte: RTP Ensina

2- Santo António de Lisboa.

Batizado com o nome Fernando de Bulhões, nasceu em Lisboa, entre 1191 e 1195. Foi educado no seio de uma família nobre para ser cavaleiro, contudo, e ainda na sua adolescência, quis ingressar na Ordem dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, para mais tarde ir estudar teologia, em Coimbra.

Fernando adota o nome de António, em homenagem ao eremita Santo Antão, e dedica-se a pregar as escrituras. E é precisamente pela sua qualidade de pregador que Padre António Vieira se inspira para o Sermão e Santo António aos Peixes.

Contemporâneo e amigo de São Francisco de Assis, Santo António é um dos santos mais populares da Igreja Católica, e a sua imagem encontra-se nas várias igrejas portuguesas, italianas, brasileiras e até no sul de França.

Fonte: Observador

1- Nossa Senhora de Fátima.

A Nossa Senhora de Fátima é das santas mais conhecidas e invocadas em Portugal. Conta a história que a sua primeira aparição aconteceu a 13 de maio de 1917, na pequena aldeia de Fátima, em Portugal. E foi presenciada por três primos, conhecidos como os três pequenos pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta.

Entre um clarão e relâmpagos, surge Nossa Senhora de Fátima, vinda diretamente do céu. E segundo os primos, tratava-se de uma senhora mais brilhante que o próprio sol.

Prometeu e cumpriu, aparecer durante seis meses seguidos, no dia 13, pela mesma hora. Na sua última vez, ressaltou: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”

Fonte: Nossa Sagrada Família